Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSchwindt, Luiz Carlos da Silvapt_BR
dc.contributor.authorPetry, Isabela Priscopt_BR
dc.date.accessioned2024-02-08T05:02:11Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271614pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho trata do fenômeno de harmonia vocálica variável (HVV) no português do sul do Brasil. Esse processo de assimilação regressiva é em geral caracterizado como o alçamento de uma vogal média pretônica /e, o/ motivado por uma vogal alta /i, u/ em silaba subsequente (ex. costume~custume, seguia~siguia). Fundamenta-se em Bisol (1981), Schwindt (1995) e Schwindt e Collischonn (2004), a comparação da distribuição da realização de harmonia vocálica em verbos com a literatura existente sobre o tema, considerando o papel de variáveis linguisticas e extralinguisticas (ex. homorganicidade, tonicidade do gatilho, escolaridade, entre outras). Sob a hipótese de acesso da regra variável a informações de nível morfológico, descreve-se a ocorrência de harmonia vocálica em verbos considerando variáveis referentes ao paradigma verbal (ex. conjugação verbal, sufixo de modo-tempo-aspecto, entre outros). Além disso, verifica-se o papel da frequência lexical sobre o fenômeno, a partir da hipótese de que palavras de alta frequência sofrem mais harmonia vocálica do que as de baixa frequência (Phillips, 1984 apud Leal; Bisol, 2017; Bybee, 2001; Leal; Bisol, 2017). Para isso, utiliza-se a amostra de Schwindt (1995), que conta com dados das três capitais do sul do Brasil provindos do VARSUL. As variáveis linguisticas e extralinguisticas analisadas têm como pano de fundo a pesquisa de Schwindt (1995), uma vez que a comparação dos verbos se dá em relação aos resultados obtidos pelo autor para a amostra geral. As variáveis que respondem por aspectos do paradigma verbal e a coluna de frequência lexical foram codificadas para este trabalho. Encontrou-se, neste recorte, pouca diferença no que tange ao comportamento dos verbos frente às variáveis linguisticas e extralinguísticas em compara à amostra geral. Quanto ao paradigma verbal, notou-se que variantes cujas desinências possuem a vogal alta /i/ (ex. Pretérito Imperfeito, 3ª conjugação) tendem a apresentar maiores índices de harmonização. Devido ao fato de que a aplicação da regra foi baixa nos verbos do Futuro do Pretérito, que também apresenta vogal alta no sufixo, buscou-se, na frequência lexical, possível explicação. A esse respeito, verificou-se na frequência explicação para distribuicões curiosas, como o desfavorecimento da 2ª conjugação na aplicação da HVV (Schwindt; Collischonn, 2004) e o alto índice de realização da HVV em verbos conjugados no Presente do Indicativo.pt_BR
dc.description.abstractThe present work is about the phenomenon of vowel harmony in southern Brazilian Portuguese. The regressive assimilation process consists of raising a pretonic mid vowel /e, o/ motivated by a high vowel /i, u/ in a subsequent syllable (eg. coruja ~ curuja ‘owl’, seguiria ~ siguiria ‘would follow’). The comparison between vowel harmony in verbs and the already existent literature about the theme is especially based on Bisol (1981), Schwindt (1995) and Schwindt and Collischonn (2004). Linguistic and extralinguistic variables are analyzed, such as homorganicity, stress syllable, city, among others. Under the hypothesis of variable rule access to morphological information, the occurrence of vowel harmony in verbs is described considering variables of the verbal paradigm (eg. verb conjugation, mood-tense-aspect suffixes, among others). Furthermore, the role of lexical frequency on the phenomenon is verified, once the hypothesis is that high-frequency words harmonize more than low-frequency ones (Phillips, 1984; Bybee, 2001; Leal; Bisol, 2017). Schwindt’s (1995) sample is used, which contains data from the three capitals in southern Brazil from the corpus VARSUL. The linguistic and extralinguistic variables analyzed have as background the research by Schwindt (1995), since the comparison with verbs takes place in relation to results obtained by the author for the general sample. The variables of the verbal paradigm and the lexical frequency column were coded for this work. The behavior of the verbs in regard to linguistic and extralinguistic variables did not differ to a large extent from the general sample. The variants whose suffixes had the high vowel /i/ (eg. Imperfect Past and third conjugation) tend to present higher harmonization rates. Due to the fact that the application of the phenomenon was infrequent in the verbs of the Future of the Past, which also has a high vowel in the suffix, lexical frequency was explored. In this respect, the lexical frequency could explain the disfavor of the second conjugation in the application of VVH (Schwindt; Collischonn, 2004) and the high rates of VH in conjugated verbs in the Present tense.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHarmonia vocálicapt_BR
dc.subjectVowel harmonyen
dc.subjectVerbospt_BR
dc.subjectVerbal paradigmen
dc.subjectFrequência lexicalpt_BR
dc.subjectLexical frequencyen
dc.subjectVarsul (Projeto Variação Linguística na Região Sul do Brasil)pt_BR
dc.subjectVARSULen
dc.titleHarmonia vocálica variável em verbos em dados do Varsul : o papel da frequência lexical o papel da frequência lexicalpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001193961pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples