Mastocitoma cutâneo em felinos : revisão de literatura
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Data
2020Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O mastocitoma cutâneo felino é considerado o segundo câncer de pele mais comum em gatos nos EUA. Sua etiologia ainda não é bem estabelecida, porém alguns estudos associam a doença à presença de mutações no proto-oncogene c-kit. Algumas raças apresentam maior predisposição, sendo a principal delas a raça siamesa. Existem duas formas de apresentação do cMCT, a mastocítica (mais frequente) e a atípica. Esta última é uma forma mais rara, que acomete animais jovens, na maioria da raça siamesa, e que ...
O mastocitoma cutâneo felino é considerado o segundo câncer de pele mais comum em gatos nos EUA. Sua etiologia ainda não é bem estabelecida, porém alguns estudos associam a doença à presença de mutações no proto-oncogene c-kit. Algumas raças apresentam maior predisposição, sendo a principal delas a raça siamesa. Existem duas formas de apresentação do cMCT, a mastocítica (mais frequente) e a atípica. Esta última é uma forma mais rara, que acomete animais jovens, na maioria da raça siamesa, e que pode apresentar resolução espontânea em até dois anos. O cMCT na maioria dos casos é classificado histologicamente como um mastocitoma mastocítico compacto, bem diferenciado, o qual demonstra um comportamento benigno. A falta de um sistema de graduação histológica validado destes tumores torna desafiador para o médico veterinário o estabelecimento de um prognóstico e a escolha do melhor tratamento. Recentemente, foi sugerido um sistema de graduação para o cMCT felino, porém ainda faltam mais estudos que validem a sua utilização. O índice mitótico é a característica histológica com maior correlação prognóstica para o cMCT, embora esta não possa ser avaliada de forma isolada. O diagnóstico se dá através do exame histológico, ou, quando este não for possível, do exame citológico por PAAF, aliado ao exame clínico e exames complementares de imagem e aspirado de linfonodos. O tratamento pode ser feito somente com a excisão cirúrgica, porém, quando esta por si só não é totalmente eficaz ou viável, podem ser utilizadas como tratamentos complementares ou alternativos à cirurgia a radioterapia, a quimioterapia e a administração de inibidores de tirosina quinase. O presente trabalho faz uma revisão de literatura atualizada a respeito do cMCT em gatos, com o intuito de auxiliar o médico veterinário na abordagem do paciente felino acometido por cMCT, no estabelecimento do prognóstico e na melhor conduta terapêutica. ...
Abstract
The feline mast cell tumor is considered the second most common skin cancer in cats in the USA. Its etiology is not well established yet, however, some studies associate the disease with the presence of mutations in the c-kit proto-oncogene. Some breeds show more predisposition, especially the Siamese. There are two forms of cutaneous mast cell tumor (cMCT) presentation, mastocytic (most frequent) and the atypical. The latter is the rarest form, which affects young animals, mostly from the Siam ...
The feline mast cell tumor is considered the second most common skin cancer in cats in the USA. Its etiology is not well established yet, however, some studies associate the disease with the presence of mutations in the c-kit proto-oncogene. Some breeds show more predisposition, especially the Siamese. There are two forms of cutaneous mast cell tumor (cMCT) presentation, mastocytic (most frequent) and the atypical. The latter is the rarest form, which affects young animals, mostly from the Siamese breed, and which can present spontaneous resolution in within two years. In most cases, cMCT is histologically classified as a compact, well-differentiated mastocytoma, which shows a benign behavior. The lack of a validated system for the histological grading of these tumors is a challenge of establishing a prognosis and choosing the best treatment. Recently, a grading system for feline cMCT has been suggested, but to validate its use, further studies are necessary. The mitotic index is the histological characteristic with the greatest prognostic correlation for cMCT, although it cannot be evaluated in isolation. The diagnosis is through histological examination, or, when this is not possible, cytological examination by FNA, combined with clinical examination and complementary imaging tests and lymph nodes aspirates. The treatment can be only done with surgical excision, however, when this single option is not totally effective or viable, it can be used adjuvant treatments like radiotherapy, chemotherapy, and the administration of tyrosine kinase inhibitors. The current work presents an updated literature review about cMCT in cats, to assist the veterinarian approaches to feline patients affected by cMCT, establishing the prognosis and the best therapeuthical conduct. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Curso de Medicina Veterinária.
Coleções
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TCC Medicina Veterinária (980)
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