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dc.contributor.advisorNicolaidis, Rafaelpt_BR
dc.contributor.authorFühr, Natália Benderpt_BR
dc.date.accessioned2024-03-09T05:03:36Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/273205pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: As habilidades para o manejo de via aérea são essenciais no departamento de emergência, tendo em vista que frequentemente são tempo-sensíveis (1). Dentre as etapas do procedimento, é necessário avaliar o tipo de técnica de laringoscopia a ser empregada - direta (LD) ou com uso de videolaringoscopia (VL) (2). Embora a técnica de LD seja a mais prevalente, cerca de 80% das intubações nas emergência e na terapia intensiva (3), os estudos relacionados com este tema vem demonstrando associação com o sucesso nos desfechos em primeira passagem do tubo orotraqueal (TOT), bem como redução das complicações relacionadas ao procedimento. Apesar disso, são escassos os dados comparativos destas duas técnicas na população brasileira. Metodologia: Em vista disso, desenhou-se um estudo de coorte com a inclusão de pacientes maiores de 18 anos, independentemente do sexo, que foram submetidos à intubação orotraqueal por meio de VL ou LD, no período de maio de 2022 a julho de 2023, em doze centros brasileiros, a fim de avaliar o sucesso em primeira passada do TOT por meio das técnicas de VL e LD. Ainda, objetivou-se avaliar a correlação dos desfechos imediatos (àqueles que ocorrem até 15min após o procedimento) e dos desfechos 28 dias. Resultados: Durante o período do estudo foram incluídos 1180 pacientes, entretanto, devido a perdas por omissão de informações no preenchimento dos formulários, foram analisados os dados de 1156 indivíduos. Do total, 880 pacientes (76,2%) obtiveram sucesso na primeira tentativa de laringoscopia, sendo que comparativamente entre os grupos foi constatado que 153 pacientes (82,3% do grupo VL) versus 727 pacientes (75% do grupo LD) obtiveram o sucesso em primeira passagem. Demonstrou-se que a diferença entre os grupos foi estatisticamente significativas (p 0,034). Em relação aos desfechos imediatos, não foram observadas diferenças entre os grupos. Quando avaliado o desfecho em 28 dias, foi verificado que 46,4% do total (530 pacientes) evoluíram com óbito neste período. Proporcionalmente entre os grupos, as principais diferenças se deram no tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva, em enfermaria e em relação aos pacientes transferidos a outras unidades hospitalares. Conclusão: Em vistas destes resultados, conclui-se que apesar da heterogeneidade na prática clínica desta população, os achados estão alinhados com as descrições da literatura mundial e, em concordância com as recomendações internacionais, a qual fomenta o uso do VL com técnica a ser realizada nas primeiras tentativas de intubação dos pacientes gravemente enfermos.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Airway management skills are essential in the emergency department, considering that they are often time-sensitive (1). Among the steps of the procedure, it is necessary to evaluate the type of laryngoscopy technique to be used - direct (LD) or using videolaryngoscopy (VL) (2). Although the LD technique is the most prevalent, accounting for approximately 80% of intubations in emergency and intensive care settings (3), studies related to this topic have demonstrated an association with successful outcomes in the first passage of the orotracheal tube (TOT), as well as reducing complications related to the procedure. Despite this, comparative data on these two techniques in the Brazilian population are scarce. Methodology: In view of this, a cohort study was designed with the inclusion of patients over 18 years of age, regardless of gender, who underwent orotracheal intubation through VL or LD, from May 2022 to July 2023 , in twelve Brazilian centers, in order to evaluate the success of the first pass of the TOT using the VL and LD techniques. Furthermore, the objective was to evaluate the correlation of immediate outcomes (those that occur up to 15 minutes after the procedure) and 28-day outcomes. Results: During the study period, 1180 patients were included, however, due to losses due to omission of information when filling out the forms, data from 1156 individuals were analyzed. Of the total, 880 patients (76.2%) were successful in the first laryngoscopy attempt, and comparatively between the groups, it was found that 153 patients (82.3% of the VL group) versus 727 patients (75% of the LD group) achieved success. success on the first pass. It was demonstrated that the difference between the groups was statistically significant (p 0.034). Regarding immediate outcomes, no differences were observed between the groups. When evaluating the outcome at 28 days, it was found that 46.4% of the total (530 patients) died during this period. Proportionally between the groups, the main differences occurred in the length of stay in the Intensive Care Unit, in the ward and in relation to patients transferred to other hospital units. Conclusion: In view of these results, it is concluded that despite the heterogeneity in the clinical practice of this population, the findings are in line with descriptions in the world literature and, in accordance with international recommendations, which encourage the use of VL with a technique to be performed in the first intubation attempts of seriously ill patients.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLaringoscopiapt_BR
dc.subjectVideolaryngoscopyen
dc.subjectIntubação intratraquealpt_BR
dc.subjectDirect laryngoscopyen
dc.subjectTécnicas e procedimentos assistidos por vídeopt_BR
dc.subjectOrotracheal intubationen
dc.titleUso da videolaringoscopia versus laringoscopia direta para intubações orotraqueais : uma coorte multicêntricapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001197740pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Medicina de Emergênciapt_BR


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