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dc.contributor.advisorFerreira, Márcio Polettopt_BR
dc.contributor.authorFlores, Dilian Lopespt_BR
dc.date.accessioned2024-04-11T06:26:29Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/274646pt_BR
dc.description.abstractA ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr) é uma lesão comum nos membros pélvicos de cães, podendo ser completa, com instabilidade visível, ou parcial, com grau menor de instabilidade. Essa instabilidade resulta da ruptura do ligamento, desencadeando uma série de eventos inflamatórios, alterações degenerativas e claudicação nos cães. A gravidade da degeneração parece estar relacionada a fatores como idade, peso, predisposição genética e conformação anatômica. O diagnóstico da ruptura é feito por meio de exame físico e testes de gaveta cranial e compressão tibial. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, sendo a técnica de osteotomia e nivelamento do platô tibial (TPLO) considerada o padrão ouro. O objetivo desta pesquisa é caracterizar o perfil clínico de 65 cães afetados pela RLCCr e submetidos à técnica de TPLO pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia Veterinária do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de julho de 2021 à dezembro de 2023. Os dados foram obtidos através dos prontuários dos cães, sendo considerados fatores como sexo, status reprodutivo, idade, peso e porte, membro lesionado e ocorrência de ruptura no membro colateral. Dos 65 cães avaliados, 41 foram fêmeas (63,07%), das quais 36 estavam castradas (55,38%) e 5 inteiras (7,7%); 24 machos (36,92%), sendo 17 castrados (26,2%) e 7 inteiros (10,8%). Houve variação entre 1 e 15 anos de idade, porém a maior prevalência foi entre 4 e 10 anos, sendo 27 deles adultos (entre 4 e 7 anos de idade) e 26 idosos (>7 anos de idade). Dos 65 indivíduos 4 foram de porte mini/PP (6,15%), 19 de pequeno porte (29,23%), 16 de médio porte (24,61%), 24 de grande porte (36,92%) e nenhum de porte gigante/GG. As raças mais acometidas foram SRD (sem raça definida) (44,61%), PitBull (9,62%), Labrador (7,69%), Poodle (6,15%), Shih Tzu (4,61%), Pastor (4,61%), Boxer (3,07%), Yorkshire (3,07%) e Lhasa Apso (3,07%). Dos 65 cães, 25 apresentavam ruptura no membro posterior direito (38,5%), 34 no membro posterior esquerdo (52,3%) e 6 animais apresentaram, no momento da consulta, ambos os membros acometidos (9,2%). Dos 65 animais, 31 manifestaram RLCCr do membro colateral (47,7%) e 34 (52,3%) não desenvolveram a doença no membro colateral. Os resultados sugerem que a castração em fêmeas tem influência na evolução da RLCCr. Idade, porte e sobrepeso são fatores que contribuem para a ocorrência da lesão, sendo cães com mais de 4 anos mais propensos, especialmente os de médio a grande porte.pt_BR
dc.description.abstractThe rupture of the cranial cruciate ligament (RLCCr) is a common injury in the pelvic limbs of dogs, which can be complete, with visible instability, or partial, with a lesser degree of instability. This instability results from ligament rupture, triggering a series of inflammatory events, degenerative changes, and lameness in dogs. The severity of degeneration appears to be related to factors such as age, weight, genetic predisposition, and anatomical conformation. Diagnosis of the rupture is made through physical examination and cranial drawer and tibial compression tests. Treatment can be conservative or surgical, with the tibial plateau leveling osteotomy (TPLO) technique considered the gold standard. The objective of this research is to characterize the clinical profile of 65 dogs affected by RLCCr and undergoing TPLO technique at the Veterinary Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul, from July 2021 to December 2023. Data were obtained from the dogs' records, considering factors such as sex, reproductive status, age, weight, size, affected limb, and occurrence of contralateral limb rupture. Of the 65 evaluated dogs, 41 were females (63.07%), of which 36 were spayed (55.38%) and 5 intact (7.7%); 24 were males (36.92%), with 17 neutered (26.2%) and 7 intact (10.8%). There was variation in age between 1 and 15 years, but the highest prevalence was between 4 and 10 years, with 27 being adults (between 4 and 7 years old) and 26 being seniors (>7 years old). Of the 65 individuals, 4 were mini/PP size (6.15%), 19 were small size (29.23%), 16 were medium size (24.61%), 24 were large size (36.92%), and none were giant/GG size. The most affected breeds were mixed-breed (44.61%), PitBull (9.62%), Labrador (7.69%), Poodle (6.15%), Shih Tzu (4.61%), Shepherd (4.61%), Boxer (3.07%), Yorkshire (3.07%), and Lhasa Apso (3.07%). Of the 65 dogs, 25 had a rupture in the right hind limb (38.5%), 34 in the left hind limb (52.3%), and 6 animals had both limbs affected at the time of consultation (9.2%). Of the 65 animals, 31 manifested RLCCr of the contralateral limb (47.7%), and 34 (52.3%) did not develop the disease in the contralateral limb. The results suggest that spaying females influences the progression of RLCCr. Age, size, and overweight are factors contributing to the occurrence of the injury, with dogs over 4 years old being more prone, especially those of medium to large size.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTPLOen
dc.subjectOrtopedia veterináriapt_BR
dc.subjectProcedimentos ortopédicospt_BR
dc.subjectCranial cruciate ligamenten
dc.subjectMembro posteriorpt_BR
dc.subjectEscherichia colien
dc.subjectCãespt_BR
dc.subjectKneeen
dc.subjectDogsen
dc.titlePerfil clínico dos cães submetidos à técnica de TPLO no SOTVET/UFRGS entre 2021 e 2023pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coRovaris, Inácio Bernhardtpt_BR
dc.identifier.nrb001200268pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Veterináriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.graduationMedicina Veterináriapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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