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dc.contributor.advisorOsvaldt, Alessandro Berschpt_BR
dc.contributor.authorGramz, Dimas de Contipt_BR
dc.date.accessioned2024-09-10T06:42:49Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/278616pt_BR
dc.description.abstractAs lesões císticas do pâncreas incluem um espectro de doenças com comportamento biológico e patológico heterogêneos, com riscos variáveis de progressão para malignidade de acordo com o tipo de lesão. A maioria é assintomática e cerca de 70% são descobertas incidentalmente. O diagnóstico diferencial inclui cerca de 28 lesões, desde lesões benignas, como o cistadenoma seroso, cisto linfoepitelial e pseudocistos inflamatórios, cuja conduta não cirúrgica é a mais adequada; até lesões com potencial maligno que requerem seguimento sistemático ou tratamento cirúrgico, como a neoplasia cística mucinosa e a neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN), além de lesões mais raras como os tumores sólidos pseudopapilares e tumores neuroendócrinos císticos. O aumento progressivo nos diagnósticos de lesões císticas do pâncreas vem se tornando cada vez mais evidente pelo uso generalizado dos exames de imagem e os avanços em imaginologia. À medida que cistos pancreáticos são descobertos incidentalmente em exames de imagem, a discriminação entre lesões benignas, pré-malignas ou malignas e a vigilância ideal para os pacientes vem se tornando um problema comum, demandando uma definição do grupo de pacientes que irão ter benefício no seguimento, pesando o equilibrio entre a prevenção do câncer de pâncreas através de exames de imagens seriados e a alta morbimortalidade associada à cirurga do pâncreas. Como regra, o tratamento das lesões císticas serosas nunca (ou muito raramente) está indicado, considerando que não se trata de lesão pré-maligna. Há casos de ressecção pancreática por cistadenoma seroso, relacionados principalmente a sintomas compressivos quando a lesão é muito volumosa, por exemplo. Já lesões císticas mucinosas devem sempre ser consideradas como passíveis de tratamento cirúrgico, sendo o Cistadenoma Mucinoso (ou Neoplasia Mucinosa Cística) e a IPMN de ducto principal e como os principais representantes desse grupo. Já as IPMN de ducto secundário têm progressão incerta para lesão invasiva, e seu manejo é mais complexo. Conforme o guideline mais recente da IAP (International Association of Pancreatology - Dez/2023), sinais e sintomas podem ser agrupados em Características preocupantes (Worrisome features - WF) ou Estigmas de Alto Risco (High Risk Stigmata - HR), e sua presença determina maior ou menor risco de malignização, e, portanto, necessidade de ressecção. O trabalho consiste em uma revisão retrospectiva dos casos de IPMN (tanto ducto principal quanto secundário e/ou misto) que foram submetidos a tratamento cirúrgico no HCPA no período de 01/01/2000 até 31/12/2023, e o principal desfecho foi a frequência de lesões “benignas” (ausência de displasia ou displasia de baixo grau) e “malignas” (displasia de alto grau e carcinoma) no anatomopatológicos. Os dados foram obtidos por meio de revisão de prontuário eletrônico e papel. A análise estatística foi realizada com auxílio do IBM-SPSS e os resultados foram comparados com dados de instituições de referência internacional da área da pancreatologia.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMedicinapt_BR
dc.titleTratamento cirúrgico das IPMN : uma análise dos dados do HCPA no período entre 2000 e 2023pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001210246pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivopt_BR


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