Cooperação sul-sul e parcerias estratégicas, novos parâmetros para a análise do Brasil como potência média
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2010Author
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Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
A consolidação de um cenário internacional multipolar é marcada, no início do século XXI, pelo espaço cada vez maior que vem ganhando as potências emergentes na estruturação de uma nova ordem internacional. Nesse cenário, as potências que ocupam uma posição intermediária no cenário internacional, aqui denominadas potências médias, teriam um especial interesse em buscar a cooperação como a melhor forma de se contrapor às ações quase sempre coercitivas e unilaterais das grandes potências (WOOD, 1 ...
A consolidação de um cenário internacional multipolar é marcada, no início do século XXI, pelo espaço cada vez maior que vem ganhando as potências emergentes na estruturação de uma nova ordem internacional. Nesse cenário, as potências que ocupam uma posição intermediária no cenário internacional, aqui denominadas potências médias, teriam um especial interesse em buscar a cooperação como a melhor forma de se contrapor às ações quase sempre coercitivas e unilaterais das grandes potências (WOOD, 1987). Serão analisadas, então, as estratégias adotadas por esses países para alcançar o reconhecimento do seu status no cenário internacional em três esferas de ação, a regional, a multilateral e a bilateral, de acordo com os parâmetros de Ricardo Sennes (2003). A estrutura multipolar passará pela articulação dos países do Sul para a construção de uma ordem internacional que leve em conta as disparidades no nível de desenvolvimento entre os países. Para tanto, sugere-se que a articulação das potências médias com o objetivo de promoção desta nova ordem deverá considerar a adoção da Cooperação Sul-Sul, de políticas de redução das assimetrias e da articulação com outras potências médias, via parcerias estratégicas e arranjos inter-regionais, como estratégias de inserção internacional. ...
Abstract
The consolidation of a multipolar international scene is marked, in the beganing of the XXI century, by the growing space that has become the emerging powers in framing a new international order. In this scenario, the powers that occupy an intermediate position in the international arena, here called middle powers, have a special interest in seeking the cooperation as the best way to oppose the major powers’ actions almost always unilateral and coercive (Wood, 1987). Therefore, will be analyzed ...
The consolidation of a multipolar international scene is marked, in the beganing of the XXI century, by the growing space that has become the emerging powers in framing a new international order. In this scenario, the powers that occupy an intermediate position in the international arena, here called middle powers, have a special interest in seeking the cooperation as the best way to oppose the major powers’ actions almost always unilateral and coercive (Wood, 1987). Therefore, will be analyzed the strategies adopted by these countries to achieve recognition of their status on the international stage in three spheres of action, regional, bilateral and the multilateral, according to the parameters of Sennes Ricardo (2003). For the multipolar structure will be important the articulation of the South to build an international order that takes into account the disparities in development between countries. We suggest that the articulation of middle powers with the aim of promoting this new order should consider adopting the South-South Cooperation, policies to reduce inequalities and linkage with other middle powers, through strategic partnerships and international arrangements -regional strategies for international insertion. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Curso de Relações Internacionais.
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