Dampened vagal tone in individuals with high intolerance of uncertainty

Abstract

This study aimed to compare clinical symptomatology and psychophysiological functioning of individuals with high and low Intolerance of Uncertainty (IU) using a Psychophysiological Stress Profile (PSP) protocol. Method: The final sample comprised 39 undergraduates (N = 39) divided into two groups, high IU (n = 19) and low IU (n = 20). Other clinical self-report scales included the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ9), the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), and the Perceived Stress Scale (PSS). Cardiovascular measures included mean heart rate (HR), square root of the mean squared differences of successive NN intervals (RMSSD), High-Frequency wave power (HF), and the standard deviation of the instantaneous beat-to-beat RR interval variability (SD1). All participants completed the PSP protocol that included stages of habituation, baseline, stress-induction, and recovery. Results: Total scores of all self-report scales were higher in the high IU group. A main effect of stage was found for HR and HF, with both groups showing an increase in HR and a decrease in HF during the stress induction task. A main group effect was found for RMSSD and SD1, with the high IU group showing dampened vagal tone compared to the low IU group. Discussion: The clinical differences between the two groups are in line with views of IU as a transdiagnostic cognitive bias. The main effect of group suggests high IU individuals have a dampened parasympathetic activation independent of condition. The present study contributes to the understanding of the physiological underpinnings of IU.

O objetivo deste estudo foi comparar sintomatologia e funcionamento psicofisiológico de indivíduos com alta e baixa Intolerância à Incerteza (IU) utilizando um protocolo de perfil psicofisiológico de estresse (PSP). Método: A amostra final consistiu em 39 estudantes universitários (N = 39) divididos em dois grupos, alta IU (n = 19) e baixa IU (n = 20). Outros instrumentos clínicos de autorrelato incluíram o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ9), o State-Trait Anxiety Inventory (STAI) e o Perceived Stress Scale (PSS). As medidas cardiovasculares usadas foram frequência cardiac media (HR), a raiz quadrada da media do quadrado das diferenças entre intervalos RR adjacentes (RMSSD), ondas de alta frequência (HF) e o registro instantâneo de variabilidade dos intervalos RR (SD1). Todos os participantes completaram o PSP, que incluiu fases de habituação, linha de base, indução de estresse e recuperação. Resultados: Os escores totais de todos os instrumentos de autorrelato foram maiores no grupo de alta IU. Um efeito principal de fase foi encontrado para HR e HF, com os dois grupos mostrando um aumento em HR e uma diminuição em HF durante a tarefa de indução de estresse. Um efeito principal de grupo foi encontrado para RMSSD e SD1, com o grupo de alta IU apresentando tônus vagal atenuado quando comparado ao grupo de baixa IU. Discussão: As diferenças entre os grupos nas variáveis clínicas está em consonância com a literatura sobre IU. O efeito principal de grupo sugere que indivíduos com alta IU possuem uma ativação parassimpática atenuada independente da condição. O presente estudo contribui para a compreensão das bases fisiológicas do viés de IU.