Prevalência das disfunções de assoalho pélvico em atletas profissionais de futebol feminino
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Data
2023Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Objetivo: mapear a prevalência, a intensidade dos sintomas e os tipos mais frequentes de disfunções de assoalho pélvico em atletas profissionais de futebol feminino. Metodologia: estudo de delineamento do tipo quantitativo observacional descritivo exploratório. Amostra do estudo não-probabilística intencional, constituída por atletas profissionais de futebol feminino. A coleta foi realizada através de um questionário online na plataforma Google Forms. Os instrumentos utilizados na pesquisa fora ...
Objetivo: mapear a prevalência, a intensidade dos sintomas e os tipos mais frequentes de disfunções de assoalho pélvico em atletas profissionais de futebol feminino. Metodologia: estudo de delineamento do tipo quantitativo observacional descritivo exploratório. Amostra do estudo não-probabilística intencional, constituída por atletas profissionais de futebol feminino. A coleta foi realizada através de um questionário online na plataforma Google Forms. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram o questionário ICIQ-SF e questões elaboradas pela pesquisadora. Resultados: foram avaliadas 33 atletas com idade média de 24 anos. 45.45% da amostra referiu sintomas de incontinência urinária, 21.21% apresentou sintomas de dor pélvica, 51.51% relatou histórico de pubalgia, 48.27% referiu queixas de dor na relação sexual, 32.25% apresentou sintomas de disfunção orgástica e 45.45% apresentou sintomas de constipação intestinal. No questionário ICIQ-SF, a pontuação variou entre 3 e 14 pontos, sendo que para as participantes o impacto da incontinência urinária foi considerado moderado. Na caracterização dos episódios de incontinência urinária, a atividade física foi a alternativa mais frequente, sendo relatada 10 vezes. Conclusão: Este estudo identificou alta prevalência de disfunções de assoalho pélvico nas atletas de futebol feminino. Incontinência urinária, pubalgia, dor na relação sexual e constipação intestinal foram as disfunções de assoalho pélvico de maior prevalência. Na incontinência urinária, destaca-se maior prevalência no treinamento físico, com a perda em gotas sendo preponderante. Na dor pélvica, o período de competição apresentou maior prevalência. Estes achados relevantes entre as atletas devem ser considerados em estudos futuros com essa população. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Fisioterapia.
Coleções
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TCC Fisioterapia (144)
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