Mortalidade materna de mulheres negras : scoping review
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Data
2023Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a morte materna é definida como o óbito de uma mulher durante a gestação, parto ou puerpério em até 42 dias após o parto, independente da localização ou duração da gravidez, devido a complicações prévias ou desenvolvidas durante a gestação (OMS, 2023). Sabendo da gravidade deste evento, ressalta-se que a mortalidade materna é uma das mais sérias violações dos Direitos Humanos, sendo que em 92% dos casos poderia ser evitada (CARRENO; BONI ...
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a morte materna é definida como o óbito de uma mulher durante a gestação, parto ou puerpério em até 42 dias após o parto, independente da localização ou duração da gravidez, devido a complicações prévias ou desenvolvidas durante a gestação (OMS, 2023). Sabendo da gravidade deste evento, ressalta-se que a mortalidade materna é uma das mais sérias violações dos Direitos Humanos, sendo que em 92% dos casos poderia ser evitada (CARRENO; BONILHA; COSTA, 2014). Objetivo: Mapear a produção científica, nacional e internacional, acerca da mortalidade materna de mulheres negras de 2018 a 2023. Método: Trata-se de uma revisão de escopo com recorte temporal entre 2018 a 2023 em bases de dados nacionais (BVS, SciELO e Lilacs) e internacionais (PubMed, Embase, CINAHL e Scopus), em português, inglês e espanhol, tendo como critério de inclusão a disponibilidade gratuita das publicações, com isso, foram selecionados 22 artigos científicos. Resultados: A amostra foi composta por 22 artigos, a maior parte publicados no Brasil e no idioma inglês. Ao analisar os estudos que traçam o perfil da mortalidade materna identifica-se que mulheres negras têm menos probabilidade de realizar o número recomendado de consultas de pré-natal, bem como obter alívio da dor no trabalho de parto e ter acompanhante durante o pré-parto, parto e após nascimento. Considerações finais: racismo representa uma barreira significativa no acesso à assistência para mulheres negras, colocando-as em maior risco de morte por causas maternas, destaca a urgência em abordar questões sistêmicas e estruturais que perpetuam desigualdades na saúde e a necessidade de realizar mais estudos que considerem raça/cor como um fator crucial no cuidado. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.
Coleções
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TCC Enfermagem (1204)
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