As coalizões sul-sul e a política externa do governo Lula : o caso do Brasil no G-20 comercial
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Data
2011Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O objetivo deste trabalho consiste em analisar a atuação do Brasil no G-20 comercial, no âmbito da OMC, tendo como foco o entendimento da estratégia brasileira na coalizão. Com base no período de 2003 a 2008, procura-se compreender de que forma as diretrizes da política externa do governo Lula relacionam-se com a formação do G-20, bem como por que se pode considerar o Brasil como parte da dinâmica que fez com que o G-20 fosse uma coalizão Sul-Sul bem sucedida na Conferência de Cancun e na Rodad ...
O objetivo deste trabalho consiste em analisar a atuação do Brasil no G-20 comercial, no âmbito da OMC, tendo como foco o entendimento da estratégia brasileira na coalizão. Com base no período de 2003 a 2008, procura-se compreender de que forma as diretrizes da política externa do governo Lula relacionam-se com a formação do G-20, bem como por que se pode considerar o Brasil como parte da dinâmica que fez com que o G-20 fosse uma coalizão Sul-Sul bem sucedida na Conferência de Cancun e na Rodada Doha. Argumenta-se que o Brasil conjugava elementos que foram cruciais para formação, coesão e manutenção da coalizão. A estratégia brasileira não só relaciona-se aos pressupostos da política externa de Lula, mas também com o seu papel enquanto país intermediário na coalizão. O Brasil representou para o G-20 um ator capaz de arcar com os custos da ação coletiva e disposto a assumir perdas por um objetivo maior. Ao formar o G-20, o país fez uma opção estratégica baseada em razões não utilitárias, visando objetivos e interesses substantivos brasileiros, sendo estes consolidados na sua política externa. ...
Abstract
This study analyzes the role of Brazil as a member of G-20 at Doha Round in the WTO, having as main focus the understanding of Brazilian strategy in the coalition. Covering the period from 2003 to 2008, the analysis seeks to examine how Brazilian foreign policy guidelines, during the Luis Inácio Lula da Silva’s government, are related to G-20, as well as why Brazil should be considered as part of the dynamic that made G-20 a well succeeded coalition at the Cancun Conference and in the Doha Roun ...
This study analyzes the role of Brazil as a member of G-20 at Doha Round in the WTO, having as main focus the understanding of Brazilian strategy in the coalition. Covering the period from 2003 to 2008, the analysis seeks to examine how Brazilian foreign policy guidelines, during the Luis Inácio Lula da Silva’s government, are related to G-20, as well as why Brazil should be considered as part of the dynamic that made G-20 a well succeeded coalition at the Cancun Conference and in the Doha Round. It is argued that Brazil combines elements which were crucial to G-20 constitution, cohesion and maintenance. Brazilian positions, in the G-20, are related not only to the assumptions of the Lula’s foreign policy, but also to the role that Brazil has in the coalition as an intermediate country. Brazil represents for the G-20 an actor willing to assume much of the costs of the collective action. By taking part in the G-20, Brazil made a strategic choice, based on non-utilitarian reasons and seeking its national interests, which are consolidated in the Brazilian foreign policy. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Curso de Relações Internacionais.
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