Criações trapeiras : uma viagem pelos tempos da narração e o que descobrimos por lá
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Data
2015Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Resumo
Este é um pequeno retrato sobre as páginas que seguem. Nelas você encontrará algumas investigações em torno dos aspectos metodológicos da narrativa como testemunho da experiência, mediada pela memória, em contrapelo da historiografia. Abre-se um espaço para pensar o modo como temos narrado nas pesquisas em ciências humanas, uma vez que na pesquisa, como nos falam Passos e Barros (2012), é sempre de narrativas que tratamos. Além de ser produtora de narrativas, a pesquisa é ainda “uma experiência ...
Este é um pequeno retrato sobre as páginas que seguem. Nelas você encontrará algumas investigações em torno dos aspectos metodológicos da narrativa como testemunho da experiência, mediada pela memória, em contrapelo da historiografia. Abre-se um espaço para pensar o modo como temos narrado nas pesquisas em ciências humanas, uma vez que na pesquisa, como nos falam Passos e Barros (2012), é sempre de narrativas que tratamos. Além de ser produtora de narrativas, a pesquisa é ainda “uma experiência em que o sujeito e o objeto se formam e se transformam um em relação ao outro e em função do outro” (FOUCAULT, 2004, P. 237). Desta forma, pensar a narração e a experiência nos convoca a voltar nossa atenção para os processos de escrita na pesquisa. Encontramos na ficção e na gagueira pistas preciosas para a criação de um outro espaço de expressão do pesquisador. Este texto, assim, torna-se um ensaio de uma escrita artesanal, tal qual propõe Benjamin sobre a narrativa (1985). A partir dessas questões, o texto traz o problema do declínio da narração a partir da obra de Walter Benjamin e a procura de outras possibilidades de narrar nos dias de hoje.Ou seja, buscamos identificar as linhas de vulnerabilidade do nosso tempo, para, a partir daí, reinventar outras condições de possibilidades para a narrativa. Para isso, abordaremos questões sobre o tempo e a memória em Bergson e Deleuze. ...
Abstract
This is a small picture of the following pages. On then you will find some investigations about the methodological aspects of the narrative as a testimony of experience, mediated by memory, in opposition of the historiography. It opens an space to think the way we have narrated the human science research, once that in research, as told by Passos e Barros (2012), the narratives is always what we treat. Besides been a narrative producer, the research is “an experience where the individual and the ...
This is a small picture of the following pages. On then you will find some investigations about the methodological aspects of the narrative as a testimony of experience, mediated by memory, in opposition of the historiography. It opens an space to think the way we have narrated the human science research, once that in research, as told by Passos e Barros (2012), the narratives is always what we treat. Besides been a narrative producer, the research is “an experience where the individual and the object form and transform themselves in relation to the other and due to the other” (FOUCAULT, 2004, P. 237). This way, thinking of narrative and experience invite usto turn our attention to the writing process on research. On fiction and stuttering, we find precious tracks to create another space for the expression of the researcher. This text turns into a test of an artisanal writing, as such proposes Benjamin about the narrative (1985). From this questions, the text brings the problem of the decline of narrative from the work of Walter Benjamin and the search of others possibilities of narrating nowadays. It means that we seek to identify the lines of vulnerability of our time, for thereafter, reinvent other conditions of possibilities for the narrative. For that, we will narrate issues about the time and the memory in Bergson and Deleuze. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Curso de Especialização em Instituições em Análise.
Coleções
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Ciências Humanas (1949)
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