Adaptações curriculares e processos inclusivos na educação infantil
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Data
2009Autor
Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar a importância das adaptações curriculares na Educação Infantil, considerada, conforme legislação (LDB 9394/96), como a primeira etapa da Educação Básica. Para tanto, este estudo valorizou os processos inclusivos e foi construído como uma análise de caráter teórico/documental que colocou em destaque documentos do Ministério da Educação centrados na área da Educação, conectando: a Educação Infantil e a Educação Especial. No que se refere à busca de in ...
O presente trabalho tem por objetivo analisar a importância das adaptações curriculares na Educação Infantil, considerada, conforme legislação (LDB 9394/96), como a primeira etapa da Educação Básica. Para tanto, este estudo valorizou os processos inclusivos e foi construído como uma análise de caráter teórico/documental que colocou em destaque documentos do Ministério da Educação centrados na área da Educação, conectando: a Educação Infantil e a Educação Especial. No que se refere à busca de interlocutores teóricos, foram considerados estudiosos da educação especial, dentre os quais destaco: Rosita Carvalho, Rosa Blanco, dentre outros. Ao longo da realização deste estudo, procurou-se definir e compreender, mais detalhadamente, os conceitos chave: Educação Inclusiva, Adaptações Curriculares, Educação Infantil, Infância. Primeiramente, foi definido o conceito de Adaptações Curriculares, entendidas como modificações feitas pelo professor, cuja finalidade é viabilizar a participação de todos os alunos, incluindo os que apresentam dificuldades ou necessidades educacionais especiais nas atividades desenvolvidas no contexto escolar. Nessas adaptações, o currículo deve ser readaptado com modificações necessárias nos objetivos, conteúdos, metodologias de ensino, temporalidade e avaliação, proporcionando a todos a possibilidade de aprenderem juntos. O presente estudo teve o intuito de mostrar as progressivas mudanças, relacionadas entre a história da infância e as instituições direcionadas às crianças pequenas. Foi destacado o princípio que conviver em escolas inclusivas, desde o início do processo de escolarização, favorece a todas as crianças a oportunidade de participar do processo de ensino e aprendizagem, valorizando o respeito às diferenças, às diferentes formas de comunicação e aos ritmos de aprendizagem de cada um. Este estudo visa compreender a necessidade de utilização das adaptações curriculares (significativas ou não-significativas). Entende-se por adaptações não significativas, aquelas que possuem dois aspectos: primeiro, pequenas modificações no currículo sistematizado para um determinado grupo; segundo, modificações realizadas pelo docente por estarem integradas com relação à dinâmica da sala de aula. As significativas, indicadas para severas dificuldades de aprendizagem, sugerem a alteração (temporária ou não) de conteúdos e/ou de objetivos considerados básicos. Sendo assim, as adaptações curriculares são consideradas como um conjunto de estratégias que possibilitam ao professor readaptar o currículo seguindo as necessidades de cada aluno de modo a promover a todas as crianças, que freqüentam a Educação Infantil, a oportunidade de aprenderem juntas. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Curso de Especialização em Educação Especial e Processos Inclusivos.
Coleções
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Ciências Humanas (1949)
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