O atendimento às mulheres vítimas de violência sexual em unidades de emergência do Brasil
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Data
2016Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Trata-se de uma revisão integrativa que teve por objetivos conhecer o atendimento às mulheres vítimas de violência sexual e caracterizar o atendimento da equipe de enfermagem em unidades de emergência do Brasil. Ao buscar pelos artigos, 308 foram encontrados nas bases de dados LILACS e BDEnf e após a aplicação dos critérios de inclusão, restaram 10 artigos para análise que resultaram em treze categorias temáticas que permitem responder aos objetivos. O perfil das vítimas foi predominantemente d ...
Trata-se de uma revisão integrativa que teve por objetivos conhecer o atendimento às mulheres vítimas de violência sexual e caracterizar o atendimento da equipe de enfermagem em unidades de emergência do Brasil. Ao buscar pelos artigos, 308 foram encontrados nas bases de dados LILACS e BDEnf e após a aplicação dos critérios de inclusão, restaram 10 artigos para análise que resultaram em treze categorias temáticas que permitem responder aos objetivos. O perfil das vítimas foi predominantemente de mulheres brancas, estudantes, com idade média de 20 anos e o estupro a principal forma de agressão. As formas mais comuns de tratamento são as profilaxias contra HIV, hepatites B e C, sífilis, a anticoncepção de emergência e, nos casos previstos por lei, o abortamento legal. A tentativa de encontrar o agressor ocorre por meio do exame de DNA. O acolhimento é a primeira maneira de cuidado às mulheres e deve ser humanizado, atendendo a mulher com respeito e sem preconceitos Um protocolo de atenção foi utilizado por alguns grupos da amostra e revela-se a importância de uma padronização no atendimento. O enfermeiro faz parte e atua dentro da equipe multiprofissional, devendo estar capacitado, como os demais profissionais, buscando o conhecimento para a resolutividade em todos os atendimentos. O registro da violência foi feito de forma opcional pelas mulheres e a notificação compulsória é obrigatória pelos profissionais. A sequência do atendimento pós-emergencial deve ser realizada pelo acompanhamento no ambulatório, para que se possa verificar a efetividade do primeiro atendimento, bem como as consequências fisiológicas e psicológicas da mulher após a agressão, atendendo as suas demandas com a finalidade de diminuir as consequências e os traumas decorrentes. Com esse estudo constata-se que o enfermeiro deve realizar o acolhimento e atender de forma resolutiva e humana a mulher vítima de violência sexual que busca por ajuda, porém menos da metade dos artigos estudados engloba este profissional nos cuidados às vítimas. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.
Coleções
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TCC Enfermagem (1140)
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