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dc.contributor.advisorDall'Alba, Valescapt_BR
dc.contributor.authorSantos, Johnny Galhano dospt_BR
dc.date.accessioned2019-10-04T03:48:14Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/200102pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A obesidade é um importante problema de saúde pública e afeta desde crianças até idosos. A prevalência da obesidade tem aumentado significativamente no mundo inteiro. A microbiota intestinal de pacientes obesos parece ser diferente da dos eutróficos e intervenções que modificam a microbiota podem interferir no peso. Objetivo: Revisar de forma sistemática a literatura científica, a fim de buscar as possíveis associações entre modulação da microbiota pela dieta e alteração de peso corporal, identificando o tempo de intervenção, o fator em estudo, o tipo e a dose do componente dietético e os desfechos clínicos correlacionados com a modulação da microbiota e a obesidade. Metodologia: A busca de artigos foi realizada nas bases de dados MEDLINE/Pubmed e Scielo, utilizando as seguintes combinações de descritores e seus respectivos sinônimos: “microbiota”, “obesity”, “diet”, “randomized controlled trial”. Foram incluídos estudos originais, publicados até agosto de 2016, sobre obesidade e internvenções dietéticas, em seres humanos e animais, sempre que houvesse avaliação de microbiota intestinal e de peso corporal ou de parâmetros clínicos relacionados à obesidade. Resultados: Foram encontrados 61 artigos, destes, 46 foram excluidos, pois não contemplavam os requisitos mínimos para a revisão. Por fim, 15 artigos foram incluídos. A intervenção mais recorrente foi com prebióticos, seguido por dietas de baixa caloria. Os principais achados em relação à microbiota, após as intervenções dietéticas, foram a elevação na diversidade dos filos, ou seja, aumento da variedade de espécies de um determinado filo bacteriano e a elevação na razão entre os filos, que representa a variação na proporção de um filo para o outro. O tempo de intervenção em humanos variou de 6 a 48 semanas, e nos animais o tempo de intervenção variou de 7 a 16 semanas. Quanto ao impacto das intervenções do ponto de vista clínico e antropométrico, foi encontrado aumento da sensibilidade insulínica em 40% dos estudos, redução nos níveis de marcadores inflamatórios relacionados com a obesidade em 26,6 % dos estudos, e redução do IMC em 33,3 % dos estudos ao término das intervenções. Conclusão: As intervenções que modulam a microbiota intestinal, principalmente a partir de prebióticos, mostram resultados animadores para o manejo adjuvante da obesidade, impactando na melhora dos níveis de insulina, diminuição de marcadores inflamatórios e IMC. Porém, os estudos são heterogêneos e utilizam múltiplas formas de amostras, doses, tempo de intervenção e técnicas de avaliação da microbiota, o que dificulta uma análise mais conclusiva e definitiva.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMicrobioma gastrointestinalpt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectDietapt_BR
dc.subjectRevisão sistemáticapt_BR
dc.titleObesidade, microbiota intestinal e intervenções dietéticas : uma revisão sistemáticapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coAlves, Bruna Cherubinipt_BR
dc.identifier.nrb001012424pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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