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dc.contributor.advisorSouza, Gabriela Corrêapt_BR
dc.contributor.authorGuedes, Gabriela dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2020-01-15T04:15:21Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/204268pt_BR
dc.description.abstractApesar de o transplante ser considerado a melhor terapia renal substitutiva para pacientes com doença renal crônica avançada, após sua realização é comum ocorrerem complicações metabólicas negativas, tais como ganho de peso, diabetes mellitus pós-transplante (DMPT) e síndrome metabólica (SM). Essas complicações estão associadas a desfechos desfavoráveis. Entretanto, pouco é elucidado na literatura sobre o papel da alimentação em relação a estes desfechos em receptores de transplante renal. Objetivo: Verificar a associação entre o consumo alimentar e os diferentes componentes da dieta com desfechos metabólicos: DMPT, obesidade e SM após transplante renal. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática com busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), Embase, literatura cinza e busca manual utilizando os termos Medical Subject Heading (MeSH) até 12 de agosto de 2019. Foram incluídos estudos observacionais (transversais e longitudinais). A extração de dados foi feita em duplicata e os estudos foram avaliados quanto a sua qualidade. Resultados: Dos 4.977 estudos identificados, 8 artigos foram incluídos e 1.459 pacientes foram considerados elegíveis. Através dos estudos pode-se observar que pacientes com excesso de peso (IMC > 25 kg/m²) consomem maior quantidade de açúcares, doces e algumas frutas. A ingestão de frutose foi significamente associada a obesidade (p < 0,001), a obesidade central (p = 0,001) e a hiperglicemia (p = 0,003). O consumo de vegetais foi inversamente associado com o desenvolvimento do DMPT [Oddis Ratio (OR): 0,23; IC 95% 0,09 – 0,64; p = 0,004]. O padrão de dieta mediterrânea mostrou papel protetor para DMPT e SM. A ingestão de fibras foi inversamente associada a incidência de SM [OR: 0,52 (95% IC 0,21-1,21 p = 0,17)]. Conclusão: O consumo alimentar e os diferentes componentes da dieta parecem impactar nas complicações metabólicas recorrentes em receptores de transplante renal. Esta revisão sugere ser fundamental considerar a qualidade dos carboidratos, o controle da ingestão de frutose, assim como incentivar uma dieta baseada em um padrão mediterrâneo e o consumo de fibras e vegetais no manejo dietético desta população. Além disso, ensaios clínicos randomizados são necessários para estabelecer relação de causa e efeito.pt_BR
dc.description.abstractAlthough transplantation is considered the best renal replacement therapy, negative metabolic complications such as excess weight gain, posttransplant diabetes mellitus (PTDM) and metabolic syndrome (MS) are common after graft placement. These complications are associated with negative outcomes and may lead to loss of the new kidney. However, little is elucidated in the literature about the role of food in relation to these outcomes when the population is the recipient of kidney transplantation. Objective: To verify the association between dietary intake and different dietary components with the following metabolic outcomes: PTDM, obesity and MS in kidney transplant recipients. Methods: This is a systematic review with electronic search was performed in the MEDLINE (via PubMed), Embase, gray literature and manual search using the Medical Subject Heading (MeSH) terms until August 12, 2019. Observational studies (cross-sectional and longitudinal) were included. Data extraction was done in duplicate and studies were evaluated for quality. Results: We found 4.977 articles, 8 articles were included and 1.459 patients were considered eligible. The studies showed that overweight patients (BMI> 25 kg / m²) consume more sugars, sweets and some fruits. Fructose intake was significantly associated with obesity (p < 0.001), central obesity (p = 0.001) and hyperglycemia (p = 0.003). Vegetable consumption was inversely associated with the development of DMPT [Oddis Ratio (OR): 0.23; 95% CI 0.09-0.64; p = 0.004]. The Mediterranean diet pattern showed a protective role for DMPT and SM. Fiber intake was inversely associated with MS incidence [OR: 0.52 (95% CI 0.21-1.21 p = 0.17)]. Conclusion: Food intake and different dietary components appear to impact the frequent metabolic complications in kidney transplant recipients. This review suggests that it is essential to consider carbohydrate quality, control of fructose intake, as well as to encourage a diet based on a Mediterranean standard and fiber intake in the dietary management of this population. Randomized controlled trials are needed to establish cause and effect.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectKidney transplantationen
dc.subjectIngestão de alimentospt_BR
dc.subjectFood consumptionen
dc.subjectTransplante de rimpt_BR
dc.subjectWeight gainen
dc.subjectMetabolismopt_BR
dc.subjectGanho de pesopt_BR
dc.subjectDiabetes mellitus after kidney transplantationen
dc.subjectMetabolic syndromeen
dc.subjectSíndrome metabólicapt_BR
dc.subjectDiabetes mellituspt_BR
dc.subjectRevisão sistemáticapt_BR
dc.subjectEstudo observacionalpt_BR
dc.titleConsumo alimentar e desfechos metabólicos no transplante renal : uma revisão sistemática de estudos observacionaispt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coPedrollo, Elis Forcellinipt_BR
dc.identifier.nrb001109275pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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