Cinema no armário : desconstruindo as representações das homossexualidades masculinas no cinema brasileiro
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Data
2009Autor
Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Assunto
Resumo
Este trabalho tem como objetivo central refletir sobre as formas como foram e são representadas as homossexualidades masculinas no cinema brasileiro contemporâneo, levando em consideração as especificidades históricas, culturais, sociais e sexuais do nosso país. Busco efetuar a análise dentro de uma perspectiva pós-estruturalista, considerando o cinema articulado com a educação (entendida aqui num sentido amplo), como um artefato cultural passível de análise e pedagogicamente capaz de produzir ...
Este trabalho tem como objetivo central refletir sobre as formas como foram e são representadas as homossexualidades masculinas no cinema brasileiro contemporâneo, levando em consideração as especificidades históricas, culturais, sociais e sexuais do nosso país. Busco efetuar a análise dentro de uma perspectiva pós-estruturalista, considerando o cinema articulado com a educação (entendida aqui num sentido amplo), como um artefato cultural passível de análise e pedagogicamente capaz de produzir e difundir discursos. Procuro levantar uma discussão sobre as possibilidades de nomear os sujeitos representados e retomo os conceitos de identidade e diferença; representação e estereótipo, tentando esclarecer um pouco as sutis relações e as interdependências entre esses aparentes dualismos. No decorrer do estudo faço um apanhado da história do cinema brasileiro e dos filmes em formato de longa-metragem que tratam de alguma forma sobre o tema das homossexualidades, buscando verificar quais são as características que se repetem e aponto alguns exemplos de produções que trazem representações “diferentes”. Utilizando uma metodologia que considera o aspecto composicional do objeto analisado, juntamente com o conceito de desconstrução e elementos da teoria queer, foco a minha análise efetivamente em um único filme chamado Aqueles Dois, o qual trata a homossexualidade masculina de forma mais “positiva” e possui elementos que permitem uma análise a partir da perspectiva adotada. Por fim, estabeleço algumas considerações e questionamentos sobre a atual relação do cinema com a educação e possíveis formas de torná-lo mais “presente” não só na escola, mas na sociedade como um todo. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Curso de Educação, Sexualidade e Relações de Gênero.
Coleções
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Ciências Humanas (1949)
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