Em defesa da alegria : por uma psicologia-artistada em educação
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Data
2024Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
A escola convoca, constantemente, a psicologia a servir aos seus processos institucionais a partir da lógica de uma escolarização serializada e homogeneizante, reforçando, com isso, práticas de controle e padronização. Delineia-se com este trabalho a produção de práticas de uma psicologia na escola que não pretende se afirmar enquanto saber universal e que não quer operar a partir de modelos e, sim, pretende criar dispositivos ético-estético-clínico-políticos, desde os encontros escolares cotid ...
A escola convoca, constantemente, a psicologia a servir aos seus processos institucionais a partir da lógica de uma escolarização serializada e homogeneizante, reforçando, com isso, práticas de controle e padronização. Delineia-se com este trabalho a produção de práticas de uma psicologia na escola que não pretende se afirmar enquanto saber universal e que não quer operar a partir de modelos e, sim, pretende criar dispositivos ético-estético-clínico-políticos, desde os encontros escolares cotidianos, para instaurar processos e espaços de experimentação em outras lógicas que não as da disciplina, do controle e da patologização. Assumindo um campo conceitual desde as Filosofias da Diferença, da Análise Institucional e da Esquizoanálise, tal travessia de pesquisa se propôs a traçar pistas que possibilitem a criação de uma psicologia-artistada em educação, que atue pela via da invenção, artesanando outras composições com os contextos escolares e novas sensibilidades na produção de subjetividade. Afirma-se, a partir disso, uma psicóloga sempre em devir, por vontade de afirmar mais os processos do que as prescrições, os prepostos e uma identidade fixa da psicologia nos contextos escolares. Abre-se, dessa forma, uma outra perspectiva para pensar sobre a atuação de uma psicologia no contexto escolar, não pretendendo intervir desde as lógicas de normalização, nem por protocolos universais, perguntando-se, sempre, o que ela pode, enquanto um fazer ético-clínico-artístico-político, como força inventiva e maquinadora de devires e resistências. A partir de uma inspiração cartográfica e tomando a análise de implicações como gesto de pesquisa, essa travessia se situou enquanto uma pesquisa-intervenção e se colocou a pensar sobre os regimes de produção de subjetividade que imperam na instituição escola e a forjar passagens para outras sensibilidades na fabricação de modos de existência, propondo uma artesania de saberes e fazeres na interlocução entre psicologia e educação, desde os encontros micropolíticos com os cenários escolares. ...
Abstract
The school constantly invites Psychology to serve its institutional procedures, starting from the logic of serialized and homogenizing schooling, thereby reinforcing practices of standardization. This report delves into the production of psychology practice at school that doesn’t need reaffirmation as universal knowledge and that doesn’t want to operate from models. Instead, it intends to create ethical-aesthetic-clinical-political devices, considering everyday school interactions to establish ...
The school constantly invites Psychology to serve its institutional procedures, starting from the logic of serialized and homogenizing schooling, thereby reinforcing practices of standardization. This report delves into the production of psychology practice at school that doesn’t need reaffirmation as universal knowledge and that doesn’t want to operate from models. Instead, it intends to create ethical-aesthetic-clinical-political devices, considering everyday school interactions to establish processes and spaces for experimentation in logics other than those of discipline, control, and pathologization. Assuming a conceptual field from the Philosophies of Difference, Institutional Analysis, and Schizoanalysis, this research journey aimed to trace clues that enable the creation of an art-infused psychology in education, which acts through invention, crafting other compositions with school contexts and new sensibilities in the production of subjectivity. From this, it is affirmed that a psychologist is always in the process of becoming, with a desire to affirm processes rather than prescriptions, representations, and a fixed identity of psychology in school contexts. This begins a new perspective to think about the role of psychology in the school context, not intending to intervene through normalization or universal protocols, but always questioning what it can do as an ethical-clinical-artistic-political force, as an inventive and scheming force of becomings and resistances. Inspired by cartography and taking implication analysis as a research gesture, this journey is positioned as an intervention-research aimed at reflecting on the regimes of subjectivity production that prevail in the school institution and forging passages to other sensibilities in the fabrication of modes of existence. It proposes an artisanship of knowledge and practices in the dialogue between psychology and education through micropolitical encounters with school scenarios. ...
Resumen
La escuela convoca constantemente a la psicología al servicio de sus procesos institucionales basados en la lógica de la escolarización serializada y homogeneizadora, reforzando así las prácticas de control y estandarización. Este trabajo esboza la producción de prácticas de psicología escolar que no pretenden ser saberes universales y no quieren operar a partir de modelos, sino que pretenden crear dispositivos ético-estético-clínico-políticos, a partir de encuentros escolares cotidianos, para ...
La escuela convoca constantemente a la psicología al servicio de sus procesos institucionales basados en la lógica de la escolarización serializada y homogeneizadora, reforzando así las prácticas de control y estandarización. Este trabajo esboza la producción de prácticas de psicología escolar que no pretenden ser saberes universales y no quieren operar a partir de modelos, sino que pretenden crear dispositivos ético-estético-clínico-políticos, a partir de encuentros escolares cotidianos, para establecer procesos y espacios de experimentación en lógicas distintas a las de la disciplina, el control y la patologización. Asumiendo un campo conceptual de las Filosofías de la Diferencia, del Análisis Institucional y del Esquizoanálisis, este recorrido de investigación se ha propuesto rastrear pistas que posibiliten la creación de una psicología-arte en educación, que actúe a través de la invención, elaborando otras composiciones con los contextos escolares y nuevas sensibilidades en la producción de subjetividad. Se afirma así una psicóloga siempre en devenir, por el deseo de afirmar procesos y no prescripciones, preceptos y una identidad fija para la psicología en contextos escolares. Esto abre otra perspectiva para pensar el trabajo de un psicólogo en el contexto escolar, que no pretende intervenir desde la lógica de la normalización, ni por protocolos universales, sino que siempre se pregunta qué puede hacer como práctica ético-clínico-artístico-política, como fuerza inventiva y maquinadora de devenir y resistencia. A partir de una inspiración cartográfica y tomando el análisis de las implicaciones como gesto de investigación, este recorrido se situó como una investigación-intervención y se propuso pensar los regímenes de producción de subjetividad que prevalecen en la institución escolar y forjar pasajes hacia otras sensibilidades en la fabricación de modos de existencia, proponiendo una artesanía de saberes y acciones en la interlocución entre psicología y educación, a partir de los encuentros micropolíticos con los escenarios escolares. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia, Serviço Social, Saúde e Comunicação Humana. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional.
Coleções
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Ciências Humanas (7478)
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