Queerness and Monstrosity in Contemporary Horror Films : representation of otherness in Thelma (2017) and Saint Maud (2019) Trabalho

Abstract

Thelma (2017), de Joachim Trier, e Saint Maud (2019), de Rose Glass, são filmes de horror contemporâneos que exploram o tema da alteridade em relação a questões de identidade e sexualidade. Dadas as conexões históricas entre textos de horror e elementos queer (Benshoff, 1997; Westengard, 2022), o objetivo deste estudo é analisar os paralelos traçados entre identidades femininas queer e monstruosidade em ambos os filmes, tentando localizar visões contemporâneas sobre as questões das identidades, relacionamentos e sexualidades não-heteronormativas femininas. O apoio à análise será fornecido pelas discussões sobre os conceitos de alteridade do gênero feminino e de identidades femininas queer feitas por de Beauvoir (1956), Butler (1999; 2004), e Jagose (1996), respectivamente; da mesma forma, o conceito de monstruosidade e sua conexão com identidades e sexualidades não-heteronormativas será abordado por meio das considerações de Cohen (1996), Benshoff (1997), Wood (2018), e Westengard (2022) sobre tais temas. A análise é dividida em duas seções principais, focando em cada filme e sua respectiva conexão com os temas correlacionados de horror e identidades e sexualidades queer.

Joachim Trier’s Thelma (2017) and Rose Glass’ Saint Maud (2019) are contemporary horror films which explore the theme of otherness in relation to identity and sexuality issues. Given the historical connections between horror texts and queer elements (Benshoff, 1997; Westengard, 2022), the aim of this study is to analyze the parallels drawn between female queerness and monstrosity in both films, attempting to locate contemporary views on the matter of female non-heteronormative identities, relationships and sexuality. Support of the analysis will be provided by the discussions on the concepts of the alterity of the female gender and female queer identities made by de Beauvoir (1956), Butler (1999; 2004), and Jagose (1996), respectively; similarly, the concept of monstrosity and its connection to queerness will be addressed through the considerations of Cohen (1996), Benshoff (1997), Wood (2018), and Westengard (2022) on such topics. The analysis is divided in two main sections, focusing on each film and their respective connection to the correlating themes of horror and queer identities and sexualities.