Percepção materna do estado nutricional de crianças matriculadas no ensino fundamental de escolas municipais de Porto Alegre/RS
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Data
2014Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: A prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil está aumentando em todas as faixas etárias, em especial a infantil, se tornando um dos importantes problemas de saúde pública, contribuindo para a geração de doenças crônicas não transmissíveis. Dentre os principais fatores contribuintes estão distorções na percepção dos familiares, em especial a materna, sobre o real estado nutricional de seus filhos. Objetivo: Avaliar a percepção materna do estado nutricional de crianças de escolas ...
Introdução: A prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil está aumentando em todas as faixas etárias, em especial a infantil, se tornando um dos importantes problemas de saúde pública, contribuindo para a geração de doenças crônicas não transmissíveis. Dentre os principais fatores contribuintes estão distorções na percepção dos familiares, em especial a materna, sobre o real estado nutricional de seus filhos. Objetivo: Avaliar a percepção materna do estado nutricional de crianças de escolas municipais de ensino fundamental de Porto Alegre; Metodologia: Estudo transversal, em que participaram 495 escolares de ambos os sexos, matriculados do primeiro ao quarto ano, do ensino fundamental das escolas municipais da cidade de Porto Alegre/RS, com sua respectiva mãe. Foram coletados peso e altura tanto dos escolares quantos de suas mães e aplicado um questionário de escala verbal às mães. Resultados: 0,2% das crianças apresentaram baixo peso, 61% eutrofia e 38,4% excesso de peso. Cerca de 51,6% das crianças com excesso de peso tiveram seu estado nutricional subestimado por suas mães (Kappa = 0,36; P < 0,001), sendo 59,1% entre os meninos e 44,3% entre as meninas com excesso de peso (Kappa = 0,27; P < 0,001). A relação do IMC materno com o estado nutricional de seu filho mostrou que 72,6% das crianças com peso adequado tinham mães também com peso adequado e 63,9% das crianças com excesso de peso tinham mães com excesso de peso, sendo todos os resultados estatisticamente significativos (P < 0,001). Conclusão: O excesso de peso na população infantil é um problema crescente no Brasil e em outros países. A percepção familiar distorcida, em especial a materna, faz com que o excesso de peso, tanto em meninos quanto em meninas, seja percebido como normal e isso pode prejudicar o tratamento, sendo um dos principais contribuintes para a geração do excesso de peso. Portanto, estratégias de saúde pública focadas no entendimento da gravidade do excesso de peso e a correta avaliação do estado nutricional tanto de familiares quanto de profissionais de saúde, além do incentivo de uma alimentação saudável e da prática de atividade física regular configuram o primeiro passo no esforço para prevenir a obesidade. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Nutrição.
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TCC Nutrição (579)
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