Prevalência de distúrbios metabólicos e hábitos de vida de professores do ensino fundamental de escolas municipais de Porto Alegre/RS
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Data
2014Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução:O trabalho docente vem passando por um processo de profundas mudanças na sua organização e nas definições dos objetivos e funções que norteiam suas práticas profissionais, que sobrecarrega e prejudica a qualidade de vida e saúde desses professores. Objetivo: Avaliar a prevalência de distúrbios metabólicos e hábitos de vida de professores, no qual incluí o estado nutricional, o consumo alimentar, o nível de pressão arterial e a prevalência de hipertensão, dislipidemia, diabetes, e obe ...
Introdução:O trabalho docente vem passando por um processo de profundas mudanças na sua organização e nas definições dos objetivos e funções que norteiam suas práticas profissionais, que sobrecarrega e prejudica a qualidade de vida e saúde desses professores. Objetivo: Avaliar a prevalência de distúrbios metabólicos e hábitos de vida de professores, no qual incluí o estado nutricional, o consumo alimentar, o nível de pressão arterial e a prevalência de hipertensão, dislipidemia, diabetes, e obesidade entre os professores. Metodologia: Estudo transversal descritivo, com professores de ambos os sexos que atuavam do primeiro ao oitavo ano do ensino fundamental de 12 escolas municipais de Porto Alegre/RS. Resultados: A amostra de 73 professores teve o predomínio do sexo feminino (96%), com idade média de 40 anos (DP±8,6). Quanto ao estado nutricional, quase metade apresentou sobrepeso (45,2%) e 6,8% estavam obesos. Além disso, mais de 70% dos avaliados apresentaram circunferência da cintura com elevado risco para doenças metabólicas. Também, houve um baixo percentual no consumo diário de saladas cruas (35,6%), frutas (41,1%), leite (38,4%), legumes e verduras e feijão foi inferior a 1/3 dos professores. Também, o grupo apresentou consumo para doces (63%) acima de 2 ou mais vezes na semana e frituras (31,5%) pelo menos uma vez na semana. Para os distúrbios metabólicos 95% não apresentaram hipertensão arterial sistêmica, 13,9% referiram ter dislipidemia e 20% dos entrevistados relataram outras patologias entre elas hipotireoidismo e asma. Conclusão: Observou-se no presente estudo que os professores apresentaram elevada prevalência de excesso de peso, um hábito alimentar inadequado e inatividade física que pode repercutir na qualidade de vida e saúde desses profissionais, elevando o risco de desenvolver doenças crônicas. Sugerindo que mais investigações e intervenções sejam realizadas com o objetivo de promover a saúde no contexto do trabalho docente. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Nutrição.
Coleções
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TCC Nutrição (579)
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