Variáveis socioeconômicas e maternas e estado nutricional de crianças atendidas em uma unidade básica de saúde de Porto Alegre, RS
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Data
2015Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: A prevalência mundial de excesso de peso infantil, segundo a OMS é de 43 milhões de crianças, sendo aproximadamente 31 milhões em países em desenvolvimento e 8 milhões em países desenvolvidos. No Brasil é observada uma prevalência de 34,8% de excesso de peso infantil, sendo maior nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Objetivo: Descrever o estado nutricional de uma amostra de crianças pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre-RS e possíveis ...
Introdução: A prevalência mundial de excesso de peso infantil, segundo a OMS é de 43 milhões de crianças, sendo aproximadamente 31 milhões em países em desenvolvimento e 8 milhões em países desenvolvidos. No Brasil é observada uma prevalência de 34,8% de excesso de peso infantil, sendo maior nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Objetivo: Descrever o estado nutricional de uma amostra de crianças pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre-RS e possíveis associações com variáveis socioeconômicas e maternas. Metodologia: Estudo transversal com utilização dos dados da pesquisa intitulada “Obesidade e fatores de risco para doenças crônicas em crianças atendidas na Estratégia Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre, RS”. Resultados: A amostra de 179 crianças e mães, com proporções semelhantes do sexo (51,4% eram do sexo feminino), com idade média das crianças de 5,7 anos e das mães 34,4 anos. Em relação ao estado nutricional das crianças, aproximadamente 34% das crianças apresentaram com excesso de peso (sobrepeso/obesidade). As famílias de classes econômicas B1, B2 e C1 foram as mais predominantes da amostra. Em relação a escolaridade materna, mais da metade (55,4%) apresentaram ensino médio completo. Quanto a saúde materna no período gestacional, foi encontrado uma ganho de peso acima de 11,5 kg em 65,4% das mães e 40% apresentaram hipertensão arterial durante a gestação. Não houve associação significativa com o estado nutricional das crianças e as variáveis socioeconômicas e da saúde materna. Conclusão: No presente estudo observou-se alta prevalência de excesso de peso nas crianças estudadas maior nível de escolaridade entre mães. Em relação a saúde materna, alta prevalência de ganho de peso acima do recomendado durante o período gestacional e alta prevalência de problemas durante a gestação. E a partir desses resultados tornam-se relevantes intervenções e atenção na saúde das mães no período gestacional e na saúde das crianças. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Nutrição.
Coleções
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TCC Nutrição (581)
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