Índice de alimentação saudável e sua relação com parâmetros de estresse oxidativo em atletas do voleibol
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Data
2014Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução e objetivos: O voleibol é considerado um esporte que alterna vias de produção de energia aeróbias e anaeróbias e, tanto seu treinamento quanto sua prática em competições, aumenta a produção de radicais livres, que quando não neutralizados desencadeiam o processo de estresse oxidativo (EO). O treinamento sistematizado também é capaz de induzir adaptações positivas nos sistemas de defesa antioxidante enzimático e junto com a ingestão de antioxidantes por meio da dieta pode modular esse ...
Introdução e objetivos: O voleibol é considerado um esporte que alterna vias de produção de energia aeróbias e anaeróbias e, tanto seu treinamento quanto sua prática em competições, aumenta a produção de radicais livres, que quando não neutralizados desencadeiam o processo de estresse oxidativo (EO). O treinamento sistematizado também é capaz de induzir adaptações positivas nos sistemas de defesa antioxidante enzimático e junto com a ingestão de antioxidantes por meio da dieta pode modular esse estresse. Uma vez que o padrão alimentar é determinante na performance esportiva, podendo influenciar a produção e neutralização de radicais livres, o objetivo deste estudo foi avaliar o Índice de Alimentação Saudável (IAS) e parâmetros de estresse oxidativo em atletas do voleibol, testando a possibilidade de correlação entre os mesmos. Materiais e métodos: Foram avaliados 16 jogadores de voileibol adolescentes, de ambos os sexos, e mensurados Índice de Massa Corporal (IMC), percentual de gordura corporal, consumo alimentar, produção de radicais livres, atividade de enzimas antioxidantes, dano a proteína e capacidade antioxidante total no sangue. Resultados e conclusão: Os atletas avaliados tinham entre 15-17 anos, eram eutróficos com o percentual de gordura corporal no limite superior da normalidade, em ambos os sexos. De acordo com o IAS 75% dos atletas apresentaram baixa qualidade na dieta. Entretanto, nenhuma correlação entre IAS e os parâmetros de EO pode ser observada. Foi constatada uma correlação inversa entre a ingestão de vitamina A e a concentração de glutationa reduzida (GSH), a qual ainda precisa ser elucidada. O consumo de carboidratos, razão ácidos graxos insaturados: ácidos graxos saturados, vitamina A, vitamine E e fibras ficaram aquém das recomendações, porém a ingestão de a vitamina C ficou adequada. Conclui-se que, embora a alimentação dos atletas tivesse baixa qualidade, os parâmetros de EO não foram influenciados pela mesma, sugerindo que o efeito do exercício no aumento da resposta antioxidante pode prevalecer à qualidade da dieta, resultado este que também pode ter sido influenciado pelo tamanho da amostra estudada. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Nutrição.
Coleções
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TCC Nutrição (603)
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