Standards da prova : natureza jurídica, função e estrutura na perspectiva da tutela dos direitos

Abstract

A tomada da decisão sobre a prova consiste em uma prática solitária sob o ponto de vista intelectual do magistrado, mas que não pode ser intersubjetivamente incontrolável. A dificuldade operativa na plena aceitação do modelo do livre convencimento motivado decorre do foco dogmático que mais se preocupa com a justificação da decisão judiciária, porém, deixa por assentado o problema da seleção e graduação das premissas que levam à valoração da prova. O propósito dos standards da prova está na legitimação desse fluxo de conhecimento, porque esses enunciados funcionam como regras práticas de decisão que abarcam critérios visualizados desde o sistema jurídico e tem por fundamento a divisão do risco da falibilidade institucional entre os sujeitos no processo. O objetivo do trabalho é sistematizar a estrutura dos standards da prova, em especial, com uma metódica que organiza a dinamização das dimensões que sufragam a tutela dos direitos desde as fontes primárias até as técnicas encerradas no ordenamento. Além de um guia heurístico e justificacional para o julgador, os standards da prova valem como ferramentas para as partes sindicarem a validade da tomada da decisão sobre a prova, enfim legitimando o modelo do livre convencimento motivado desde a pressuposição compreensiva das premissas que condicionam a valoração da prova em direito continental.

The decision about the evidence consists a solitary practice from the magistrate's intellectual point of view, but that cannot be intersubjectively uncontrollable. The issue difficulty in fully accepting the model of motivated free convincing stems from the dogmatic focus that is most concerned with the justification of the judicial decision, however, leaves the problem of the selection and grading of the steps that lead to the assessment of the evidence. The purpose of the standards of proofs is to legitimate this knowledge flow, because these statements function as practical rules of decision that gives rules viewed from the legal system and are based on the division of the risk of institutional fallibility among the subjects in the process. The objective of the work is to systematize the structure of the standards of proofs, in particular, with a method that organizes the dynamization of the dimensions that support the protection of rights from the primary sources to the techniques closed in the law books. In addition to a heuristic and justification guide for the judge, the standards of proofs are valid as tools for the parties to syndicate the validity of decision-making on the evidence, in short, legitimating the model of free conviction motivated from the comprehensive assumption of the conditions that the valuation of evidence in continental law.

Prendere la decisione sulle prove consiste in una pratica solitaria dal punto di vista intellettuale del magistrato, ma che non può essere intersoggettivamente incontrollabile. La difficoltà operativa nell’accettare pienamente il modello del libero convincimento motivato deriva dall’attenzione dogmatica che più si preoccupa della giustificazione della decisione giudiziaria, lascia tuttavia il problema della selezione e graduazione delle premesse che portano alla valutazione delle prove. Lo scopo degli standard di prova è nella legittimazione di questo flusso di conoscenza, perché queste affermazioni funzionano come regole pratiche di decisione che comprendono criteri visti dal sistema legale e si basano sulla divisione del rischio di fallibilità istituzionale tra i soggetti nel processo. L’obiettivo del lavoro è quello di sistematizzare la struttura degli standard del test, in particolare, con un metodo che organizza la dinamizzazione delle dimensioni che supportano la tutela dei diritti dalle fonti primarie alle tecniche chiuse nell’ordinamento. Oltre a una guida euristica e giustificativa per il giudice, gli standard delle prove sono validi come strumenti per le parti per sindacare la validità del processo decisionale sulle prove, in breve, legittimando il modello di condanna libera motivato dall’assunzione esaustiva delle condizioni che condizionano il valutazione delle prove nel diritto continentale.